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2021: desafios à vista para lideranças corporativas! Ou pensou que ia ser moleza?

Com a chegada de dezembro, para onde quer que olhemos parece que deu “a louca no mundo”, inclusive nas empresas. São profissionais empenhados para concluir relatórios, fechar balancetes, rever estratégias, realizar e refazer cálculos que se encaixem em orçamentos cada vez mais apertados… E nesse corre-corre, muitos gestores de talentos chegam e me perguntam:
– Marcia, quais serão os grandes desafios para as lideranças, em 2019?

Vou direto ao assunto e falar sobre três que considero essenciais:


1 – DESENVOLVIMENTO DO LÍDER

É impensável imaginar um profissional da atualidade que teime em se manter estático, que não busque trabalhar novas competências e melhorar aquelas em que já se destaca. Para se ter uma noção do que afirmo, a Deloitte realizou uma pesquisa que confirmou: o foco das empresas nas lideranças estar em alta. Dentro do universo pesquisado por essa consultoria, 44% dos entrevistados disseram que o grande objetivo para 2018 seria o desenvolvimento dos líderes.

E essa é uma tendência que considero que se perpetuará. Por quê? Simples: porque o desenvolvimento dos líderes terá como reflexo a formação de equipes mais independentes e, consequentemente, as atividades operacionais passarão a ser responsabilidade direcionadas aos membros dos times. Dessa forma, as lideranças poderão estar mais conectadas com ações estratégicas e apresentar uma performance mais compatível às exigências do que a gestão exige.

2 – MOTIVAR EQUIPES EM UM CENÁRIO DE TRANSIÇÃO NACIONAL

Sem dúvida alguma, o ano de 2018 foi atípico e as pessoas tornaram-se mais críticas em relação ao futuro do país e isso refletiu nas empresas. De uma forma ou de outra, haverá uma mudança de cenário nacional. Enquanto essa transformação acontece é bem provável que muitos profissionais fiquem ansiosos em relação ao futuro que os aguarda. E isso é perfeitamente compreensível. Nesse intervalo, os líderes precisam manter os times focados e direcionados para o atingimento das metas.

Contudo, é indispensável que exista motivação no trabalho de cada pessoa. Lembremos, por favor, que a maioria dos funcionários não pedem demissão das organizações, mas sim de chefes ruins. Mais uma vez, recorro aos números. Um renomado estudo, o Leadership Quarterly publicado pela Universidade do Estado da Flórida, nos Estados Unidos, alertou:

– 39% dos trabalhadores entrevistados afirmaram que o seu supervisor não consegue cumprir as promessas;
– 27% afirmaram que o seu supervisor fez comentários negativos sobre eles para os outros funcionários ou gerentes;
– 24% indicaram que o seu chefe invadiu sua privacidade;
– 23% disseram que seu supervisor culpava os outros para encobrir erros pessoais ou minimizar a situação.

Olhem o estrago que um péssimo chefe pode gerar a uma organização. Imaginem o percentual de turnover nessas empresas!

3 – GERENCIAMENTO DE CONFLITOS

Quando me refiro ao gerenciamento de conflitos, quero abrir espaço para algo que chamou muito a atenção: a declaração do inglês Simon Sinek, famoso guru de palestras motivacionais, sobre os Millennials ou Geração Y, chame como preferir.

Sinek afirmou que essa geração ainda não está preparada para entrar no mercado e que, de certa forma, pode impactar na geração de conflitos organizacionais. A justificativa do guru se baseia no fato de que os Millennials tiveram uma criação familiar de “baixa qualidade”, com pais ausentes e muito ocupados. Consequentemente, tornaram-se pessoas afetadas pelos efeitos negativos que a tecnologia pode gerar – um alerta aqui para a importância imediata dada aos “Curtir” – que acabam estimulando uma baixa na autoestima dessa “galera”.

Quando chegam às empresas não se deparam ao excesso de “curtidas” a que estão acostumados a receber no mundo virtual. Resultado: sentem impacto por verem que não são tão “especiais” da formam como imaginavam e acabam sem saber como se comportar com o colega que está ao lado.

Esse será mais um desafio que considero para os líderes, em 2019: administrar a proliferação de conflitos no dia a dia e ao mesmo tempo, desenvolver essa galera que chega ao mercado e fazer com que eles permaneçam um tempo expressivo no quadro de colaboradores, afinal são jovens que têm um potencial muito valioso a ser entregue às organizações.

É isso pessoal, espero ter contribuído com as minhas experiências! Afinal, não sou um baú para guardar conhecimento e adoro compartilhar meu aprendizado. E para todos: um Ano Novo MARAVILHOSO!

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