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Pesquisa do Linkedin: Mundo só alcançará plena equidade de gênero nas empresas em 131 anos

Dados apresentados no Relatório Global de Disparidade e de Gênero no Fórum Econômico Mundial em 2023

Uma pesquisa realizada pelo Linkedin mostra que mulheres têm enfrentado cada vez mais obstáculos para chegar a cargos de liderança.

Os dados foram apresentados no Relatório Global de Disparidade de Gênero do Fórum Econômico Mundial em 2023 e mostraram que a contratação de mulheres para cargos de liderança retornou aos níveis de 2021 nas principais economias mundiais.

Essa escassez de representatividade feminina nos escalões mais altos das empresas tem impactos negativos, reforça a disparidade salarial entre homens e mulheres, e dificulta ainda mais a equidade de gênero no ambiente corporativo.

O relatório afirma, ainda, que, nessa toada, o mundo só alcançará a plena equidade de gênero nas empresas em 131 anos. É uma perspectiva menos otimista do que a divulgada pela consultoria PwC no início deste ano, que estimou que seriam necessários 50 anos para atingir a paridade salarial caso não fossem tomadas medidas para acelerar o progresso.

O relatório também ressalta o fenômeno da “queda no topo”: a porcentagem de mulheres em cargos de liderança diminui à medida que avançam a hierarquia corporativa. De acordo com o documento, mulheres ocupam apenas 25% dos cargos de chefia, embora representem quase metade dos cargos de nível básico.

O país que mais se aproxima de uma igualdade de fato é a Islândia que, não coincidentemente, é governado por uma mulher. Segundo a pesquisa, o país reduziu a desigualdade em 90% e a lacuna de gênero se fechou 91,2%. Outros países bem posicionados nos cinco primeiros lugares do ranking global incluem Noruega, Finlândia, Nova Zelândia e Suécia.

O Brasil aparece em 57º lugar, com uma redução de 72,6% de desigualdade.

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