Uma pesquisa realizada com 3 mil profissionais de empresas atuantes no Brasil mostrou que, depois da pandemia de coronavirus, 80% dos funcionários das corporações indicaram se sentir esgotados, e 54% afirmam estar frustrados em relação ao trabalho.
O burnout deixou de ser um termo corporativo para fazer parte do vocabulário das pessoas.
Saúde mental é pauta urgente.
E qual o papel da liderança nessa pauta? Ele existe ou é cada um por si? Claro que existe.
Quando falamos de liderança, falamos de um ser humano cuidando de seres humanos. Nem sempre acolhemos os sofrimentos de alguém que também requer cuidados. Não faz sentido olhar para a produtividade, mensurar os gaps sem compreender o que se passa com esse liderado fora das horas trabalhadas.
Ninguém consegue simplesmente desligar o botão das angústias na hora de bater o ponto e viver por oito horas como se nada atormentasse.
Você, como líder, deve compreender isso. Como?
Abra espaço para que seus funcionários se sintam confortáveis em expor como se sentem. Às vezes, é possível evitar um desgaste maior quando uma estafa é diagnosticada a tempo.
Pessoas exaustas, ao contrário do que pregam por aí, não são produtivas. Nem felizes. E é em um ambiente cercado de pessoas felizes que os melhores resultados aparecem. Ouça. Acolha. Ofereça suporte. Não meça a capacidade de aguentar a pressão do outro com a sua régua. Cada um é cada um.
O que para você é simples, para o outro pode ser desgastante.
Fundadora da CreScer Group, consultoria renomada no desenvolvimento de lideranças, esposa há 31 anos e mãe da adorável Talyta. Atua há mais de 30 anos no mercado em posições estratégicas nas áreas de gestão de pessoas. É psicóloga, com extensão em psicodrama e assessment pela TTI Sucess Insights e pós-graduada em marketing, com MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela FGV. Coach e Mentora com certificação internacional pelo Integrated Coaching Institute, pelo Center for Advanced Coaching e Erlich Organizações, e em metodologias ágeis pela MindMaster. Autora do livro “Um RH Visto de Cima – O que a Alta Administração Espera que Você Saiba para Fazer a Diferença” e coautora de outros quatro livros significativos na área. Eleita profissional do ano pela Associação Brasileira de Liderança nos anos de 2018, 2021 e 2023, combinando assim, experiência, educação e paixão para impactar o campo da liderança empresarial.
