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5 conselhos para quem celebra pela primeira vez o mês do profissional de RH

O mês do RH está chegando ao fim, mas quem respira a área sabe que todos os dias são dias dos recursos humanos. Com o fim deste junho, quero compartilhar experiências com quem celebra a data pela primeira vez. Aos novatos, deixo os conselhos que não recebi.

1. Entenda qual seu papel na estratégia. Se você realmente acredita que pessoas felizes em ambientes saudáveis e não-tóxicos serão muito mais produtivas e entregarão muito mais resultados, conseguirá determinar os indicadores financeiros e não-financeiros da empresa que você pode movimentar por meio das lideranças.

2. Assuma 100% da responsabilidade por tudo que acontece com você. Não terceirize problemas, não se torne um ser reclamão, que deposita no outro a culpa por tudo que lhe acontece. Entenda qual parte te cabe nas questões que lhe acontecem –isso vale para vida. Pessoas que terceirizam responsabilidades são pessoas que não saem do lugar.

3. Seja inquieto. Não se prostre diante da vida, mostre o que você quer. A gente vai tomar um monte de ‘nãos’, muitas portas vão se fechar. Mas nenhuma porta vai se abrir se você ficar sentado esperando que a alta administração considere, por si só, o RH uma área estratégica.

4. Seja protagonista da sua própria vida.

5. Procure ganhar aliados dentro da organização e navegue bem por entre as áreas. É necessário ter linguagem do negócio, do executivo. Ninguém vai compreender que você está buscando aprovar uma proposta, uma solução para desenvolver pessoas e melhorar o clima, se você não conseguir mostrar qual o impacto positivo que o negócio vai ter. É preciso ter firmeza, mesmo se não houver certeza do sucesso.

A primeira vez que me fiz presente em uma reunião de planejamento estratégico foi porque pedi para participar. Acho que o diretor ficou com dó e deixou. Eu fui como ouvinte, e presenciei discussões tão infrutíferas que acabei me pronunciando algumas vezes –o que me fez ganhar um pouco de notoriedade. No ano seguinte, mediei o plano estratégico da companhia com os diretores. Fui ousada. Poderia ter dado muito errado, mas sempre tem a chance de dar muito certo. É difícil entender o limite, no começo. E, em alguns momentos, a gente vai ultrapassar. Mas eu costumo dizer a todos os meus coachees que eu ainda prefiro segurar do que ter que empurrar. Empurrar cansa. Segurar é mais legal. Está ligado à atitude.

 

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