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Liderança e Cultura organizacional: a pintura que faltava no cenário corporativo!

Olá leitores! Dessa vez, estou aqui para falar de um assunto que me instiga muito, porque, sem dúvida alguma, pode ser considerado como um poderoso fator de coordenação que impacta na gestão dos ativos de uma empresa: a Cultura Organizacional. Para inspirar as ideias que vou apresentar neste artigo, aproveitei uma afirmação do guru Peter Drucker, que veio à mente. Segundo ele, a Cultura Organizacional pode acabar com qualquer estratégia. Deu para sentir o impacto do que foi dito e de como o fator “Cultura” possui influência direta na vida ou mesmo na extinção de uma empresa?

Pois bem, reflitamos: por que a Cultura Organizacional possui tanta relevância no campo corporativo?

Primeiro: porque é através dela que se identifica o DNA da empresa.

Segundo: observamos a forma como a Cultura se posiciona sobre determinados assuntos.

Terceiro: notamos sua influência direta em relação aos Valores, à Visão e à Missão que dão sustentação à gestão de uma instituição seja esta privada ou pública.

Outro ponto a ser considerado: a Cultura é a vantagem competitiva mais importante de uma empresa, uma vez que a partir dela são determinadas as diretrizes que fazem as pessoas irem para “direita” ou para a “esquerda”, gerando a alta performance ou mesmo a queda de desempenho dos talentos, mesmo aqueles considerados mais promissores.

Afinal, por que pode acontecer essa balança de resultados positivos ou negativos a partir da Cultura? Resposta: a Cultura Organizacional exerce impacto direto na motivação, no engajamento e na entrega dos colaboradores. Isso mesmo! Por essa razão é que ouvimos falar tanto sobre Culturas Vencedoras – que surgem a partir do momento em que existe a presença de uma estrutura estabelecida e que alcança todos os níveis hierárquicos, sendo transmitida através de uma linguagem acessível àqueles que a recebem.

CULTURA DESMISTIFICADA – Vamos desmistificar esse assunto? Quando você fala sobre Cultura Organizacional, é preciso ter em mente que esta não surge por acaso e tampouco é fruto da vontade de um único indivíduo, mas que se desenvolve a partir da visão de negócios da alta direção e das práticas que são adotadas para gerir os procedimentos organizacionais. Consequentemente, torna-se um processo de aprendizado que passa a ser compartilhado por aqueles que integram a empresa. E tem mais: é importante salientarmos que as Culturas que servem de base para uma gestão competitiva nunca, em tempo algum, se sustentarão a partir de uma gestão imposta, que valorize crenças absolutistas ou que abrace aquele velho jargão “Isso sempre foi feito assim, não precisa ser mudado”. Em outras palavras: em uma empresa onde não há espaço para os Processos de Mudanças, inexistirá uma gestão competitiva porque não se pode impor uma vontade “soberana” para as pessoas, já que essas pensam e têm capacidade para gerar melhorias a partir do que é novo e desafiador.

OS DISSEMINADORES DA CULTURA – Essa tal de Cultura Organizacional é mesmo desafiadora, concorda comigo? E é justamente por ser tão provocante que precisa ter à frente alguém que consiga mantê-la viva e disseminá-la a todos que integram o capital intelectual de uma corporação. Estou falando do líder. Isso mesmo, mais uma vez a liderança entra em ação como agente protagonista dessa história.

Cabe aqui uma ressalva: os líderes são responsáveis tanto pelo desenvolvimento quanto pela disseminação da Cultura. Logicamente, que a liderança pode e deve receber o respaldo necessário da área de Recursos Humanos para realizar seu trabalho. Porém, é o líder que vai ”encarar” o desafio de ser o agente disseminador da Cultura. Isso porque, além de se encontrar na posição de porta-voz oficial da alta direção, a liderança conhece as aspirações dos liderados, bem como as lacunas existentes para que esses profissionais consigam assimilar corretamente a essência da Cultura e colocá-la em prática, em cada atividade adotada nas atividades laborais que realizam no dia a dia.

A proximidade entre a liderança e a Cultura é expressiva, porque é o líder quem desenha o percurso de qualquer processo de mudanças e a Cultura não é estática. Ou seja, quando ele transmite bem o que precisa chegar à sua equipe, a tendência é que a empresa obtenha êxito no que foi estabelecido, caso contrário o caos poderá se instalar e os profissionais passarão a atuar de maneira desordenada e caminharão de forma divergente aos objetivos que precisam ser conquistados.

Depois de ler este artigo convido você, leitor, para pensar como está a Cultura da sua empresa e o que pode ser feito para que esta seja fortalecida! Até breve!

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